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Significations et usages de Acordeão

Définition

⇨ voir la définition de Wikipedia

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Synonymes

acordeão (n.)

gaita, harmônica, sanfona

Voir aussi

acordeão (n.)

acordeonista

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Locutions

Dictionnaire analogique

Wikipedia

Acordeão

                   
Acordeão
A convertor free-bass piano-accordion and a Russian bayan.jpg
Classificação
Hornbostel-Sachs
412.132
Família
 
Acordeão cromático (teclado) - Scandalli Sonolite de 120 baixos
 
Acordeon Leticce, Mega 6ª L de 120 baixos

O acordeão, também chamado sanfona[1] e gaita[2][3], é um instrumento musical aerofone de origem alemã, composto por um fole, um diapasão e duas caixas harmónicas de madeira.

Índice

  Etimologia

"Acordeão" e a corruptela acordeom vêm do alemão akkordium, pelo francês accordéon[4]. "Sanfona" vem do grego symphonía, pelo latim symphonia e pelo latim vulgar sumphonia[5].

  História

Em 2700 a.C., foi inventado, na China, o instrumento musical denominado cheng, que é tocado até hoje. É uma espécie de órgão portátil tocado pelo sopro da boca. Tem a forma de uma fénix, que os chineses consideram a rainha entre as aves. O cheng é dividido em 3 partes:

  1. Recipiente de ar
  2. Canudo de sopro
  3. Tubos de bambu

O recipiente de ar parece o bojo de um bule de chá. O canudo de sopro tem a forma de um bico de bule ou do pescoço de um cisne. A quantidade dos tubos de bambu variava, porém, a mais usada é a de 17. Interessante é que, destes 17 tubos de bambu, 4 não têm a abertura embaixo para a entrada do ar, sendo, portanto, mudos e colocados somente por uma questão de estética. Na parte superior do recipiente de ar ou reservatório de ar, existem as perfurações onde são fixados os tubos de bambu. Em cada tubo, é colocado a lingueta ou palheta, para produzir o som. Este recipiente (espécie de cabaça) é abastecido constantemente pelo sopro do músico, que tapa, com as pontas dos dedos, os pequenos orifícios que existem na parte inferior de cada tubo. De acordo com a música a ser executada, ele vai soltando os dedos, podendo formar até acordes. Em cada tubo de bambu, há um caixilho próprio para ser colocada a lingueta, presa por uma extremidade e solta na outra, que vibra livremente quando o ar comprimido a agita.

O cheng é o precursor do harmónio e do acordeão, pois foi o primeiro a ser idealizado e construído na família dos instrumentos de palheta. De acordo com a região que era usado, o cheng recebia nomes diferentes: schonofouye , hounofouye, tcheng, cheng, khen, tam kim, yu, tchao e ho. De acordo com o padre jesuíta Amiot, o cheng foi levado da China para São Petersburgo, na Rússia, onde Kratzenstein (Christien Theophile), doutor em filosofia, em medicina e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Copenhague, nascido em Wernigerode, na Prússia, em 1723, examinou o instrumento e verificou que o seu agente sonoro era uma lâmina de metal que vibrava por meio do sopro, produzindo sons graves e agudos.

Ele sugeriu que Kirschnik aplicasse, nos tubos dos órgãos de sua fabricação, esta lâmina livre de metal, o que foi feito em 1780. Da Rússia, passou para a Europa, tendo a Alemanha tomado grande interesse sobretudo nos instrumentos de órgão. Foi daí que Christien Friederich Ludwig Buschmann, fabricante de instrumentos, teve a ideia de reunir várias lâminas afinadas e fixadas numa placa formando uma escala cujos sons se faziam ouvir passando rapidamente através do sopro, isto em 1822. Mais tarde, ele transformou esta pequena placa num instrumento musical para brinquedo de criança, tocado com as duas mãos, ao qual deu o nome de handaolina ou harmónica de mão. Para tanto, aumentou o número de palhetas de metal e o tamanho do aparelho , anexando- lhe um pequeno fole e uma série de botões. Este instrumento, depois, segundo a história, foi aperfeiçoado por Koechel e, 7 anos mais tarde, o austríaco Cirilo Demian construiu, em Viena, um instrumento rudimentar de palheta livre, teclado e fole, ao qual, em virtude de ter 4 botões na parte da mão esquerda que, ao serem tocados com os dedos afundados, permitiam a obtenção do acorde, deu o nome de acordeão, nome que ficou definitivamente ligado ao instrumento através de inúmeros aperfeiçoamentos.

O sistema de palheta livre já havia sido aperfeiçoado por Grenié em 1810, na França, sendo rico em sonoridade e dando origem ao órgão. O francês Pinsonat empregou o mesmo sistema no alamiré ou diapasão tubular que veio a chamar-se tipófono ou tipótono e do qual se originou a gaita de boca, cuja invenção se deve a Eschenbach. A gaita de boca é um conjunto de palhetas metálicas como linguetas, dispostas cada uma em seu caixilho e vibradas pelo ar soprado pela boca. Na França, o acordeão foi aperfeiçoado em 1837 por C. Buffet. Segundo todos os tratados sobre o assunto, o acordeão nada mais é do que o aperfeiçoamento de diversos instrumentos do mesmo género, como o oeline de Eschenbach, o aerophone de Christian Dietz, a physarmónica de Hackel etc., tomando, desde esta data, sua forma definitiva e seus variados registos para mudança de intensidade e timbre do som.

Mais tarde, com a escala cromática, o acordeão pôde produzir qualquer melodia ou harmonia e inúmeros fabricantes o aperfeiçoaram colocando registros, tanto na mão direita com na esquerda, para maior variedade de sons. É na Itália que se fabricam os melhores acordeões[6], tendo sido os primeiros construídos em 1863 em Castelfidardo, em Ancona, surgindo depois Paolo Soprani e Stradella-Dellapé. Nos Estados Unidos, há diversas fábricas, sendo a marca Excelsior a mais famosa. Na Alemanha, foi construído o primeiro acordeão em 1822, em Berlim. Vem desse país a marca Hohner.

No Brasil, também tiveram grande destaque os acordeões Todeschini, da cidade de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. Mesmo com uma interrupção na fabricação de mais de 30 anos, os acordeões desta marca continuam tendo preferência nacional por ter um som inconfundível. Ao longo de sua história, a Todeschini produziu mais de 170 000 acordeões. A qualidade dos produtos era tão grande que a Todeschini passou a fabricar acordeões para a marca Hohner. Estes eram exportados para os Estados Unidos.[7]

  Acordeão

 
Palhetas de registro flautim

O som do acordeão é criado quando o ar que está no fole passa por entre duas palhetas (localizadas no chamado castelo, dentro do fole), que vibram mais grave ou agudo de acordo com a distância entre elas (quando mais distantes, mais grave o som) e seu tamanho (quanto maior, mais grave o som produzido). Quanto mais forte o ar é forçado para as palhetas, mais intenso é o som. O ar é proveniente do fole, que é aberto ou fechado com o auxílio do braço esquerdo.

A maioria dos acordeões tem quatro vozes, que são diferentes oitavas para uma mesma tecla ou botão. Portanto, num acordeão de quatro vozes com o registro 'master' pressionado, ao tocar um Dó, na verdade são tocados dois Dós na oitava que pressionou, um Dó uma oitava acima e um Dó na oitava abaixo, e isso é responsável pelo som único do acordeão.

  Teclado ou Botões

 
Teclado e alavancas de válvula

No que toca ao lado direito do acordeão, um acordeão cromático pode ter botões ou teclado. O acordeão com teclado ou piano, é composto por um teclado de um piano colocado na vertical, com as notas mais graves em cima e as mais agudas em baixo. O acordeão cromático com botões, apresenta botões cujo número pode variar, que são tocados com a mão direita, e cuja disposição dos botões segue a ordem das escalas cromáticas. Além destes tipos, existe, actualmente, o acordeão de baixo solto, que é construído como o campo esquerdo do piano, sendo possível formar acordes mais sofisticados. Ao pisar uma tecla do teclado ou um botão, uma alavanca sobe, que libera um buraco ligado ao fole que permite o ar passar pelas palhetas e assim criar o som.

  Baixos

Os baixos são botões tocados com a mão esquerda que exercem função ou de baixo (como a tuba numa banda ou a mão esquerda em uma valsa para piano), tocando notas e acordes, num ritmo determinado pelo estilo de música (podem também ser pisados o baixo e o acorde simultaneamente para exercer a função do teclado em uma banda de rock) ou de baixo-livre (como os pedais em um órgão), mais usado em peças clássicas e dobrados.

A principal configuração de baixos é o sistema Stradella, na qual as duas primeiras fileiras são notas, sendo a segunda o baixo fundamental, que determina a tonalidade dos acordes abaixo, e a primeira, acima da segunda, o intervalo de terça maior a partir da fundamental. As outras 4 fileiras abaixo são os acordes maiores, menores, de sétima dominante e sétima diminuto, organizados em colunas a partir da nota de sua fileira, como demonstrado abaixo:

 
Esquema dos baixos de um acordeão 80 baixos com o sistema Stradella

Os baixos fundamentais e contra-baixos são organizados em quintas com a nota seguinte, como de si bemol para fá, de fá para dó, de dó para sol etc.

 
Parte de dentro dos baixos, mostrando o sistema de acordes

Quanto ao dedilhado dos baixos, a localização das notas em um acordeão de 120 baixos é feita através de marcas nos baixos fundamentais de lá bemol, dó e mi. A maioria dos acordeonistas eruditos utiliza o dedilhado 4-3-2-5, na qual os baixos fundamentais são tocados com o dedo 4, utilizando o dedo 2 para alcançar o botão ao lado(a quinta), quando necessário; o dedo 3 para os acordes maiores; e o dedo 2 para acordes menores, 7 dominante e 7 diminuto, se utilizando o dedo 3 para pisar o botão ao lado (a quinta), quando necessário, já que o dedo 2 estaria ocupado tocando o acorde. Em caso de necessidade de pisar o conta-baixo menor, utiliza-se o dedo 5, como com o dedo 4 em dó e o 5 em mi bemol. Obviamente, existem exceções, como em casos em que se utiliza o dedo 3 para pisar o baixo de dó e o dedo 4 para pisar o acorde de fá maior, entre outros casos especiais

Popularmente, também é utilizado o dedilhado 3-2-5, no qual se utiliza o dedo 3 e 2 para baixos e contra-baixos (o 5 em contra-baixos menores) e o 2 em todos os acordes, maiores, menores, 7 dominante e diminutos.

Em caso de baixo-livre, o dedilhado deve ser elaborado pelo acordeonista ou é fornecido na própria partitura, acima ou abaixo da nota.

A maioria dos acordeões com o sistema Stradella são com o seguinte número e configuração de baixos:

Nome Colunas Fileiras
12-baixos 6 Colunas: Si♭ a La baixo fundamental, acordes maiores
24-baixos 8 Colunas: Mi♭ a Mi baixo fundamental, acordes maiores, acordes menores
32-baixos 8 Colunas: Mi♭ a Mi baixo fundamental, acordes maiores, acordes menores, acordes de sétima dominante
40-baixos 8 Colunas: Mi♭ a Mi baixo fundamental, contra-baixos maiores, acordes maiores, acordes menores, acordes de sétima dominante
48-bass 8 Colunas: Mi♭ a Mi baixo fundamental, contra-baixos maiores, acordes maiores, acordes menores, acordes de sétima dominante, diminuído
12 Colunas: Ré♭ a Fá♯ baixo fundamental, contra-baixos maiores, acordes maiores, acordes menores
60-baixos 12 Colunas: Ré♭ a Fá♯ baixo fundamental, contra-baixos maiores, acordes maiores, acordes menores, acordes de sétima dominante
72-baixos 12 Colunas: Ré♭ a Fá♯ baixo fundamental, contra-baixos maiores, acordes maiores, acordes menores, acordes de sétima dominante, acordes de sétima diminuto
80-baixos 16 Colunas: Dó♭ a G♯ baixo fundamental, contra-baixos maiores, acordes maiores, acordes menores, acordes de sétima dominante
96-baixos 16 Colunas: Dó♭ a G♯ baixo fundamental, contra-baixos maiores, acordes maiores, acordes menores, acordes de sétima dominante, acordes de sétima diminuto
120-baixos 20 Colunas: Lá grave a Lá♯ baixo fundamental, contra-baixos maiores, acordes maiores, acordes menores, acordes de sétima dominante, acordes de sétima diminuto
140-baixos 20 Colunas: Lá grave a Lá♯ baixo fundamental, contra-baixos maiores, acordes maiores, acordes menores, acordes de sétima dominante, acordes de sétima diminuto, acorde de sétima aumentado (ou contra-baixo menor)

  Registros

Registros são teclas que modificam o som, alternando quais oitavas são tocadas. Localizam-se acima das teclas, no caso do teclado ou então próximos ao fole ou na parte de trás do acordeão, no caso dos baixos. Os registros mais comuns são:

  • Master (obrigatório, sendo o registo principal, com o som de acordeão)
  • Bassoon
  • Piccollo
  • Musette
  • Clarinete
  • Bandoneon
  • Órgão
  • Violino
  • Flauta
  • Flautim
  • Oboé
  • Saxofone

Entre muitos outros, podendo ter até mais de 30 teclas (repetindo alguns registros para melhor alcance durante a execução da música).

  Notação musical

A notação musical do acordeão é feita em clave de sol (ou de violino) e de fá (ou de baixo), como ilustra o fragmento abaixo:

 
Fragmento de uma partitura escrita para acordeão

A clave de sol é escrita exatamente como em partituras para piano (no caso de acordeões diatónicos), obedecendo as mesmas normas de dinâmica e escrita, pois o teclado é idêntico.

É na clave de fá onde está a grande diferença entre a partitura de acordeão e piano. É organizada da seguinte maneira: Abaixo da linha central do pentagrama (ré), as notas são baixos fundamentais ou contra-baixo. Se for baixo, é notada normalmente, como acontece com o fá logo no primeiro compasso, se for contra-baixo, recebe um traço logo abaixo da nota, como acontece com o Si no segundo compasso.

Acima da linha central do pentagrama, as notas são Acordes, recebendo, acima da nota, M (ou maj) para acorde maior, m (ou min) para acorde menor, 7 (ou S ou 'set') para acorde de sétima dominante e d (ou dim) para acordes de sétima diminuto.

  Tessitura

  Acordeão Voce D'Oro, década de 1950.

A tessitura do acordeão genérico é a seguinte:

Registro Teclado Baixos(e Contra-baixos)
Master(1 som agudo, 2 médios e 1 grave) Fá 2 ao Lá 5 Sol -1 ao Mi 2
Piccolo(Som agudo) Fá 3 ao Lá 6 Sol 1 ao Mi 3
Bassoon(Som grave) Fá 1 ao lá 4 Sol -1 ao Mi 1
Clarinete(Som médio) Fá 2 ao Lá 5 Sol -1 ao Mi 2

Embora quando se utiliza os registros a tessitura do acordeão alcance as regiões subgrave e superaguda, a notação é feita como se estivesse utilizando o registro Master ou Clarinete (respeitando a regra de notação para os Baixos), de modo que a notação jamais vai acontecer acima do Lá 5 na Clave de Sol ou abaixo do Ré ou Dó 1 na clave de Fá.

  • Não foi adicionada a tessitura dos acordes nos baixos em virtude da falta de padronização. Em outras palavras, a tessitura neste aspecto varia muito de acordo com a marca, modelo e origem do instrumento.

  No Brasil

O primeiro acordeão que chegou ao Brasil chamava-se concertina (acordeão cromático de botão com 120 baixos). O acordeão tornou-se popular principalmente no nordeste, centro–oeste e sul do Brasil. Os primeiros gêneros (fado, valsa, polca, bugiu, caijun etc.) retratavam o folclore dos imigrantes portugueses, alemães, italianos, franceses e espanhóis.

Porém, no Nordeste (onde o acordeão é conhecido como sanfona), desde o início do século XX, mais precisamente com a construção da malha ferroviária brasileira pelos ingleses, deu-se início a um novo ritmo, o forró, característico do nordeste brasileiro, no qual um dos principais instrumentos musicais é o acordeão.

No sul do Brasil o acordeão é conhecido como gaita e tem papel fundamental na música regionalista. O acordeão diatônico, por sua vez, é chamado de gaita-ponto, gaita-botoneira, gaita de botão ou simplesmente botoneira. Alguns acordeonistas, ou gaiteiros, conhecidos dessa região são Adelar Bertussi, Albino Manique, Edson Dutra e Renato Borghetti.

  Ver também

Referências

  1. No Brasil também é por vezes empregada a corruptela acordeom. Na Região Nordeste do Brasil, o acordeão é popularmente denominado sanfona, embora este termo designe originalmente um instrumento musical de cordas muito tensas, similar à rabeca.
  2. Na região sul do Brasil e em Cabo Verde, é comumente chamada de gaita, termo normalmente utilizado para designar a gaita de boca, instrumento de sopro composto de várias palhetas de metal, ou a gaita de fole, instrumento de sopro composto por odre e diversos tubos.
  3. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.36
  4. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.36
  5. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 545
  6. http://www.acordeontodeschini.com.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=11&Itemid=11
  7. http://www.acordeontodeschini.com.br/portal/

  Ligações externas

Commons
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