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emoção (n.)
estremecimento, excitação, prazer, entusiasmo (Portugal)
emoção (n.) (Portugal;Brasil)
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⇨ Apelo à emoção • Curiosidade (emoção) • Laboratório de Expressão Facial da Emoção • Paixão (emoção) • Treinando a emoção para ser feliz
emoção (n.)
émotion (fr)[Classe]
fait de percevoir qqch (fr)[Classe]
état affectif (fr)[Classe]
principe de la vie incorporelle, de la pensée (fr)[Classe]
instinto[Classe]
emoção (n.)
emoção (n.)
emoção (n.) [Portugal , Brasil]
roman (fr)[termes liés]
qualité et sensibilité du jeu musical (fr)[DomainJugement]
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Emoção, é uma experiência subjetiva, associada ao temperamento, personalidade e motivação. A palavra deriva do latim emovere, onde o e- (variante de ex-) significa 'fora' e movere significa 'movimento'. [1] O termo relacionado motivação é assim derivado de movere.
Não existe uma taxionomia ou teoria para as emoções que seja geral ou aceite de forma universal. Várias têm sido propostas, entre elas:
Existe uma distinção entre a emoção e os resultados da emoção, principalmente os comportamentos gerados e as expressões emocionais. As pessoas frequentemente se comportam de certo modo como um resultado direto de seus estados emocionais, como chorando, lutando ou fugindo. Ainda assim, se podem ter a emoção sem o correspondente comportamento, então nós podemos considerar que a emoção não é apenas o seu comportamento e muito menos que o comportamento não é a parte essencial da emoção. A Teoria de James-Lange propõe que as experiências emocionais são consequência de alterações corporais. A abordagem 'funcionalista das emoções (como a de Nico Frijda) sustenta que as emoções se envolvem com uma particular função, como a de fugir de uma pessoa ou objeto para obter segurança.
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Básicas e complexas categorias, onde algumas são modificadas de algum modo para as emoções complexas (ex. Paul Ekman). Neste modelo, as emoções complexas constróem-se sobre condições culturais ou associações combinadas com as emoções básicas. De outro modo, análogo ao modo como as cores primárias são combinadas, as emoções primárias podem ser combinadas gerando um espectro das emoções humanas. Como, por exemplo, raiva e desgosto podem ser combinadas em desprezo. [carece de fontes]Robert Plutchik propôs a tridimensional modelo "circumplex model" para descrever a relação entre as emoções. Este modelo é similar a roda de cor. A dimensão vertical representa a intensidade, o círculo representa a similaridade entre as emoções. Ele determina oito emoções primárias dispostas em quatro pares de opostos.
Outro importante significado sobre classificação das emoções refere-se a sua ocorrência no tempo. Algumas emoções ocorrem sobre o período de segundos (ex. surpresa) e outros demoram anos (ex. amor). O último poderia ser considerado como uma tendência de longo tempo para ter uma emoção em relação a um certo objeto ao invés de ter uma emoção característica (entretanto, isto pode ser contestado). Uma distinção é então feita entre episódios emocionais e disposições emocionais. Disposições são comparáveis a peculiaridades do indivíduo (ou características da personalidade), onde quando alguma coisa ocorre, serve de gatilho para a experiência de certas emoções, mesmo sobre diferentes objetos. Por exemplo, uma pessoa irritável é geralmente disposta a sentir irritação mais facilmente que outras. Alguns estudiosos (ex. Armindo Freitas-Magalhães[2], 2009 e Klaus Scherer, 2005) coloca a emoção como uma categoria mais geral de 'estados afetivos'. Onde estados afetivos podem também incluir fenômenos relacionados, como o prazer e a dor, estados motivacionais (ex. fome e curiosidade), temperamentos, disposições e peculiaridades do indivíduo.
Há ainda a relação entre processos neurais e emoções. através de processos fMRI já é possível investigar a emoção 'ódio' e sua manifestação neural. Neste experimento, a pessoa teve seu cérebro 'escaneado' (examinado) enquanto via imagens de pessoas que ela odiava. Os resultado mostraram incremento da atividade no médio giro frontal, putâmen direito, bilateralmente no córtex pré-motor, no polo frontal, e bilateralmente no médio insula. (in the medial frontal gyrus, right putamen, bilaterally in the premotor cortex, in the frontal pole, and bilaterally in the medial insula of the human brain). Os pesquisadores concluíram que existe um padrão distinto da atividade cerebral quando a pessoa experimenta o ódio.
Teorias sobre emoção vem desde a Grécia antiga (Estoicismo), assim como Platão e Aristóteles. Nós podemos ver teorias sofisticadas nos trabalhos de filósofos como René Descartes [3] Baruch Spinoza[4] eDavid Hume. Posteriormente as teorias das emoções ganharam força com os avanços da pesquisa empírica. Frequentemente,as teorias não são exclusivas e vários pesquisadores incorporam múltiplas perspectivas nos seus trabalhos.
Teorias somáticas da emoção entendem que as respostas corporais são mais importantes que julgamentos no fenômeno da emoção. A primeira moderna versão destas teorias é de Willian James em 1880. A teoria perdeu valor no século XX, mas ganhou popularidade mais recentemente devido as teorias de John Cacioppo, António Damásio, Joseph E. LeDoux e Robert Zajonc que foram capazes de obter evidências neurológicas.
William James, no artigo What is an Emotion? (Mind, 9, 1884: 188-205) argumenta que as experiências emocionais são devidas principalmente a experiência de alterações corporais. O psicólogo dinamarquês Carl Lange também propõe uma teoria similar no mesmo período da história. Assim esta pespectiva é conhecida como a Teoria de James-Lange. Esta teoria e as suas derivações consideram que uma nova situação conduz a uma alteração do estado corporal. Como James diz ' a percepção das alterações corporais assim como elas ocorrem é a emoção.'. James ainda argumenta que 'nos sentimos mal porque choramos, ficamos com raiva porque agredimos, ficamos com medo porque trememos. Entretanto nós não choramos, agredimos nem trememos porque estamos sentidos, com raiva ou amedrontados, como era de ser esperar.
Esta teoria é sustentada por experiências em que quando manipulamos um estado corpóreo, uma emoção esperada é induzida. [5]. Assim estas experiências possuem implicações terapêuticas (ex. em laughter therapy, dance therapy). A teoria James-Lange é freqüentemente mal compreendida porque aparenta ir contra a intuição ou senso-comum. A maioria das pessoas acredita que as emoções actuam sobre acções especificas: Como por exemplo: "Eu estou chorando porque estou me sentindo mal" ou "Eu fugi porque estava com medo". Esta teoria, inversamente, assegura que primeiro nós reagimos a uma situação (fugir e chorar acontecem antes da emoção) e depois nós interpretamos nossas ações através de uma resposta emocional. Deste modo, as emoções servem para explicar e organizar as ações para o nosso sistema mental.
Estas teorias são baseadas nas descobertas feitas sobre o mapeamento neural do sistema límbico, a explicação neurobiológica para a emoção humana é que a emoção é um 'agradável' (prazeroso) ou 'desagradável' (doloroso) estado mental organizado no sistema límbico do cérebro dos mamíferos. Isto se distingue das respostas reativas dos répteis, emoções poderiam então ser elaborações dos mamíferos da avaliação de padrões (nos vertebrados), onde substâncias neuro-químicas (ex. dopamina, noradrenalina e serotonina regulam o nível de atividade cerebral, com movimentos corporais visíveis, gestos e posturas. Nos mamíferos, primatas e seres humanos, sentimentos são demonstrados por manifestações emocionais.
Por exemplo, a emoção humana do amor é apresentada envolvendo os circuitos de Paleo (paleocircuits) do cérebro mamífero (especificadamente, os módulos do 'giros cíngulo' (cingulate gyrus)) com capacidade de cuidar, alimentar e ordenar a prole. Os círcuitos de Paleo são plataformas neurais para expressão corporal configurados em forma de redes de neurônio no prosencéfalo, tronco cerebral e a coluna espinhal. Eles se desenvolveram principalmente nos mamíferos mais recentes (earliest mammalian ancestors), tal como feito pelo peixe sem mandíbula, para controlar seu sistema motor. Presumilvelmente, antes do cérebro mamífero, a vida no mundo não verbal era automática, pré-consciente e previsível. O controle motor dos répteis reage às indicações dos sentidos de visão, audição, tato, cheiro, gravidade e movimentação com um pré-conjunto de padrões de movimentação e posturas programadas. Com o surgimento dos mamíferos nortunos, cerca de 180 milhões de anos depois, o cheiro substitui a visão como o sentido dominante, e o modo diferente de obter respostas do sentido olfativo, assim como é proposto nisto ter se desenvolvido nos mamíferos a emoção e a memória emocional. No período Jurássico, o cérebro dos mamíferos investiu pesadamente na função olfativa para sobreviver durante a noite, enquanto os répteis dormiam. Este padrão de comportamento orientado ao cheiro, gradualmente formou os alicerces do que seria o atual sistema límbico humano.
Emoções são conhecidas por serem relacionadas com atividade cerebral em áreas relacionadas com a atenção, motivação do comportamento, e determina o que é relevante para os seres humanos. Trabalhos pioneiros de Broca (1878), Papez (1937) e MacLean (1952) sugerem que a emoção é relacionada com um grupo de estruturas no centro do cérebro chamado sistema límbico, tais como o hipotálamo, o córtex cingulado, hipocampo e outras estruturas. Pesquisas mais recentes vem mostrado que alguma destas estruturas do sistema límbico são não tão diretamente relacionadas com a emoção, enquanto estruturas não límbicas tem se mostrado mais relevantes no processo emocional.
Existem grandes evidências que o córtex pré-frontal esquerdo é ativado devido a um estímulo que cause uma avaliação positiva [6] Se o estímulo atrativo pode seletivamente ativar uma região do cérebro, então é logicamente conveniente postularmos que a ativação seletiva de região do cérebro deveria causar que um estímulo seja julgado mais positivamente. Isto pode ser demonstrado através de um moderado estímulo visual [7] e replicado e estendido para incluir estímulos negativos.[8]
Dois modelos neurobiológicos da emoção no córtex préfrontal se opõe. O modelo de valência propõe que a raiva, uma emoção negativa, poderia ativar pelo lado direito do córtex prefrontal. Já o modelo de direção propõe que a raiva, uma abordagem emocional, poderia ativar o lado esquerdo do córtex prefrontal. O segundo modelo é embasado por [9]
Isto deixa aberto a questão de se a abordagem oposta no córtex prefrontal é melhor descrita como uma "fulga de movimento" (modelo de direção), como um não movimentado mas com força e resistência (Modelo de movimento) ou como um não movimentado mas com ativação passiva (Modelo de ativação por tendência). Este último modelo é baseado nas pesquisas sobre timidez[10] e pesquisas sobre a inibição comportamental.[11] Pesquisas que testam a competência da hipótese generalizar todos os quatro modelos estão embasados na teoria de ativação por tendência.[12][13]
Uma outra abordagem neurológica, descrita em Bud Craig em 2003, distingue entre duas classes de emoção: "Emoções clássicas", incluem luxúria, raiva e medo, e eles são sentimentos envocados por um estímulo ambiental, cada um motivado por nós (como, por exemplo, respectivamente, sexo/luta/fuga). " Emoções homoestáticas humanas são sentimentos evocados por estados internos corporais, cada modulando nosso comportamento. Sede, fome, sentido de calor ou frio, sentimento de sono, desejo de sal e ar, são exemplos de emoções homeostáticas; Cada uma é um sinal do corpo dizendo "Coisas não estão certas em mim. Bebida/comida/movimento para obter sombra/calor/dormir/comer sal/respirar". Nós começamos a sentir uma emoção homeostática quando um desses sistemas sai do balanço, e o sentimento nos apresenta para fazer o que é necessário para tornar o sistema balanceado novamente. Dor é uma emoção homeostática que nos diz "Alguma coisa não está certa aqui. Recolha-se e proteja-se."[14][15]
Emoção, numa definição mais geral, é um impulso neural que move um organismo para a ação. A emoção se diferencia do sentimento, porque, conforme observado, é um estado neuropsicofisiológico (Freitas-Magalhães, 2007).[16]
O sentimento, por outro lado, é a emoção filtrada através dos centros cognitivos do cérebro, especificamente o lobo frontal, produzindo uma mudança fisiológica em acréscimo à mudança psico-fisiológica. Daniel Goleman, em seu livro Inteligência Emocional, discute esta diferenciação por extenso.
Etimologicamente, a palavra emoção provém do Latim emotione, "movimento, comoção, acto de mover". É derivado tardio duma forma composta de duas palavras latinas: ex, "fora, para fora", e motio, "movimento, ação", "comoção" e "gesto". Esta formação latina será tomada como empréstimo por todas as línguas modernas européias. A primeira documentação do francês émotion é de 1538. A do inglês emotion é de 1579. O italiano emozione, o português emoção datam do começo do século XVII. Nas duas primeiras línguas, a acepção mais antiga é a de "agitação popular, desordem". Posteriormente, é documentada no sentido de "agitação da mente ou do espírito".
A palavra aparece normalmente denotando a natureza imediata dessa agitação nos humanos e a forma em que é experimentada por eles, ainda que em algumas culturas e em certos modos de pensamento é atribuída a todos os seres vivos. A comunidade científica aplica-a na linguagem da psicologia, desde o século XIX, a toda criatura que mostra respostas complexas similares às que os humanos se referem geralmente como emoção.
Cognição diz respeito ao conhecimento, então, emoção cognitiva é aquela que sentimos e sabemos definir o porque de senti-la. Um bom exemplo é quando vemos alguém atirar com uma arma em nossa direção e sabemos que são tiros de festim. Provavelmente nossa emoção é menor do que se não soubessemos a respeito do festim. A avaliação cognitiva é importante pois através dela podemos aprender a controlar uma determinada emoção.
Muitas disciplinas diferentes produziram trabalhos sobre as emoções. As ciências humanas estudam o papel das emoções nos processos mentais, distúrbios e os mecanismos nervosos. Em psiquiatria, as emoções são analisadas no âmbito do estudo da disciplina e no tratamento de transtornos mentais em seres humanos. A psicologia examina as emoções de uma perspectiva científica, tratando-as como processos mentais e de comportamento e explora os processos subjacentes fisiológicos e neurológicos. Nos subcampos da neurociência, tais como neurociência social e neurociência afetiva, os cientistas estudam os mecanismos nervosos da emoção através da combinação da neurociência com o estudo psicológico da personalidade, emoção e humor. Em linguística, a expressão da emoção pode alterar o significado dos sons. Na educação, o papel das emoções em relação à aprendizagem é objeto de estudo.
As ciências sociais frequentemente examinam a emoção pelo papel que desempenha na cultura humana e nas interações sociais. Em sociologia, as emoções são examinados de acordo com o papel que desempenham na sociedade humana, os padrões e interações sociais e a cultura. Em antropologia, o estudo da humanidade, os estudiosos utilizam a etnografia para realizar análises contextuais e comparações culturais de uma gama de atividades humanas; alguns estudos de antropologia examinam o papel das emoções nas atividades humanas. No campo da ciências da comunicação, especialistas em críticas organizacionais têm examinado o papel das emoções nas organizações, a partir das perspectivas de gestores, trabalhadores e até mesmo clientes. Um foco sobre as emoções nas organizações pode ser creditada ao conceito de Arlie Russell Hochschild sobre trabalho emocional. A Universidade de Queensland abriga o Emonet,[17] uma lista de distribuição de e-mails formando uma rede de acadêmicos que facilita a discussão acadêmica de todos os assuntos relacionados com a estudo das emoções no contexto organizacional. A lista foi criada em janeiro de 1997 e tem mais de 700 membros de todo o mundo.
Na década dos anos 2000, pesquisas em ciência da computação, engenharia, psicologia e neurociência estão pesquisando sobre o reconhecimento da [Afeição|Afetividade]] humana através de modelos da emoção humana[18]. Na ciência da computação, Computação Afetiva é um ramo de estudo e desenvolvimento da Inteligência Artificial que investiga:[19]
O marco inicial para a fundamentação desta área de pesquisa pode ser dado pela publicação do artigo 'Affective Computing' de Rosalind Picard em 1995.[20] [21][22]
No final do século 19, a teoria mais influente era a Teoria James-Lange (1834-1900). James era um psicólogo americano e filósofo que escreveu sobre psicologia da educação, psicologia da religião/misticismo e a filosofia do pragmatismo. Lange era um médico e psicólogo dinamarquês. Els trabalharam independentemente, e desenvolveram a tal teoria, que hipotetiza a origem e natureza das emoções. Ela propõe que seres humanos possuem certas respostas a experiência do mundo, o sistema nervoso autônomo cria fisiológicos eventos como tensão muscular, alteração do batimento cardíaco, transpiração, secura da boca. Sendo a emoção então sentimentos sobre estas alterações fisiológicas, sendo estas alterações a causa das emoções. (E não o contrário).
Alguns das mais influentes teorias da emoção do século 20 foram realizadas em sua última década. Entre os teóricos estão Magda B. Arnold (1903-2002), um psicólogo americano que desenvolveu a Teoria da Avaliação das emoções. Richard Lazarus (1922-2002), outro psicólogo americano que especificou a emoção e o estresse em relação a congição. Herbert Simon (191-2001), propôs o papel da emoção na Tomada de Decisão e seu estudo na Inteligência Artificial. Robert Plutchik (1928-2006), um psicólogo americano, desenvolveu uma teoria psico-evolucionária da emoção. Em adição, um filósofo americano, Robert C. Solomon (1942-2007), contribuiu para as teorias sobre a filosofia das emoções com o livro What Is An Emotion?: Classic and Contemporary Readings (Oxford, 2003).
Outros Teóricos influentes ativos, incluindo psicólogos, neurocientistas e filósofos:
Laboratório de Expressão Facial da Emoção
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