Nova
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Novas são estrelas cujo brilho aumenta milhares ou mesmo dezenas de milhares de vezes num período extremamente curto – de um dia ou ainda menos.
As novas são originadas por sistemas binários onde uma das estrela atingiu o fim de sua vida útil, seu combustível nuclear esgotou-se, sua produção interna de energia cessou e seu núcleo implodiu, sob a atração de sua própria gravidade tornando-se uma estrela anã branca. As camadas externas, mais distantes do centro e portanto menos sujeitas à atração gravitacional, foram expulsas e formaram um invólucro de gás em torno da estrela, conhecido por nebulosa planetária. Esses invólucros gasosos afastam-se da estrela a velocidades de 20 a 30 km/seg até se dispersarem e enriquecer o meio interestelar. No centro da nebulosa planetária resta apenas um sistema de anã branca + estrela anã de sequência pricipal, com curto período orbital.
Em tais sistemas, a distância entre as estrelas é tão pequena que ocorre tranferência de matéria para a estrela anã branca de sua companheira menos massiva e fria. A anã branca acumula matéria em uma região de sua superfície e quando pressões e temperaturas para fusão termonuclear desse material são alcançadas, ela ocorre de materia instável e explosiva, sem que no entanto destrua a anã branca, que pode assim, voltar a acumular matéria e explodir como nova outras vezes.
A primeira nova de que se tem notícia foi observada pelo maior astrônomo da antiguidade, Hiparco de Nicéia (190-120 a.C.), que registrou uma estrela desse tipo em 134 a.C.
O nome nova provém do livro intitulado “De Nova Stella”, escrito em 1572 pelo astrônomo dinamarquês Tycho Brahe (1546-1601).