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Município de Una |
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Bandeira desconhecida |
Brasão desconhecido |
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Hino |
Fundação |
2 de agosto de 1890 |
Gentílico |
unense |
Prefeito(a) |
Dejair Birschner
(2009–2012) |
Localização |
Localização de Una na Bahia
Localização de Una no Brasil |
15° 17' 34" S 39° 04' 30" O |
Unidade federativa |
Bahia |
Mesorregião |
Sul Baiano IBGE/2008 [1] |
Microrregião |
Ilhéus-Itabuna IBGE/2008 [1] |
Municípios limítrofes |
Ilhéus, Buerarema, Santa Luzia, Arataca, Canavieiras |
Distância até a capital |
503 km |
Características geográficas |
Área |
1 159,525 km² [2] |
População |
24 106 hab. IBGE/2010[3] |
Densidade |
20,79 hab./km² |
Altitude |
40m m |
Clima |
24,7°C (aprox.) |
Fuso horário |
UTC−3 |
Indicadores |
IDH |
0,608 médio PNUD/2000 [4] |
PIB |
R$ 97 021,725 mil IBGE/2008[5] |
PIB per capita |
R$ 3 836,82 IBGE/2008[5] |
Una é um município do estado da Bahia, no Brasil. Seu nome significa, em língua tupi, "preto"[6], numa alusão à coloração do rio que banha a cidade. O município foi criado em 2 de agosto de 1890.
Geografia
Sua população estimada em 2008 era de 25 287 habitantes. Está situada a cerca de sessenta quilômetros de Ilhéus. Localiza-se, em Una, a Ilha de Comandatuba, com hotéis de luxo e um aeroporto.
Meio Ambiente
A diversidade ambiental de Una permite a coexistência de várias espécies de animais, contendo, inclusive, espécies ameaçadas de extinsão. Dentre esses ambientes, estão a Reserva Biológica de Una (Ecoparque de Una), constituída de mata atlântica e a Reserva Particular do Patrimônio Natural Araraúna (Lençóis Belgas).
Os mamíferos característicos do município são: o tatu (Dasypus sp.), o jupati (Philander opossum), o cachorro-do-mato (Cerdocyon thous), na Ilha de Comandatuba. Na mata Atlântica estão presentes o mico-leão-de-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas) e a preguiça-de-coleira (Bradypus torquatus), estes dois últimos ameaçados de extinção, e no mangue o guaxinim (Procyon cancrivorus) e o sagui (Callithrix kuhli).
Existem cerca de noventa espécies de aves, dentre elas o maçarico (Tringa sp.) e o gavião-carcará (Polyborus plancus). Na praia, o sabiá-da-praia (Mimus gilvus), única espécie endêmica da restinga, o pica-pau-de-cabeça-vermelha (Dryocopus lineatus), o pica-pau-branco (Melanerpes albicans), o periquito-testa (Aratinga aurea), o suiriri-do-gado (Machethornis rixoxus), o sanhaço-do-coqueiro (Thraupis palmarum), na parte central da Ilha de Comandatuba e a garça-azul (Florida caerulea) e o gavião-pinhé (Milvago chimachima) no mangue.
Répteis com destaque são o calango-verde (Ameiva ameiva), o calango catenda (Tropidurus torquatus), a jibóia (Boa constrictor) e quatro espécies de tartaruga-marinha ameaçadas de extinção: tartaruga de pente (Eretmochelys imbricata), verde (Chelonia mydas), cabeçuda (Caretta caretta) e olivácea (Lepidochelys olivacea).
A fauna marinha é rica em peixes, entre os quais o robalo (Centropomus ssp.), a tainha (Mugil ssp.) e a pescada (Cynoscion sp.) - no canal e próximo da praia; o cação-martelo (Sphyrna sp.), o dourado (Coryphaena hippurus), o marlin-azul (Makaira nigricans), o sailfish (Istiophorus platypterus) e o atum (Thunus sp.) - na região oceânica.
Os invertebrados mais importantes são caranguejos como o guaiamum (Cardissoma guanhumi), encontrado em terreno seco, o uçá (Ucides cordatus), o aratu (Goniopsis cruentata), o siri-do-mangue (Callinectes sp.) e os chama-maré (Uca ssp.), no mangue; o grauçá (Ocypode quadrata) e o siri-da-areia (Arenaeus cribarius), na praia.[7]
Praias
Referências