Cetoacidose
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Diabetes mellitus |
---|
Tipos de Diabetes |
Diabetes mellitus tipo 1 Diabetes mellitus tipo 2 Diabetes gestacional Pré-diabetes: |
Administração da doença |
Administração da Diabetes: •Dieta diabética •Drogas antidiabéticas •Insulinoterapia convencional •Insulinoterapia intensiva |
Outros conceitos |
Doença cardiovascular Comas diabéticos: Mionecrose diabética Diabetes e gravidez |
Exames de sangue |
Frutosamina Teste de tolerância à glicose Hemoglobina glicosilada |
A cetoacidose é um tipo de acidose metabólica que é causada por altas concentrações de cetoácidos, formados pela desaminação dos aminoácidos. Ela é mais comum na diabetes mellitus tipo 1 não tratada, quando o fígado quebra a gordura e proteínas em resposta a uma necessidade percebida de substrato respiratório. Ela também pode ocorrer em pessoas que passam muita fome, por mais de três dias, ou pessoas quase morrendo de fome, já que o corpo é forçado a quebrar a gordura para se manter, devido à falta de nutrição externa.
A cetoacidose não deve ser confundida com a cetose, que é um dos processos normais do corpo para o metabolismo da gordura corporal. Na cetoacidose o acúmulo de cetoácidos é tão severo que o pH do sangue é substancialmente reduzido.
É uma decorrência de uma deficiência insulínica grave e de um estado de resistência a insulina, e tem como critérios clínicos:
- Glicemia maior que 300 mg/dl
- Cetonemia
- Acidose metabólica = pH < 7,3 e BIC < 15 mEq/l.
Índice |
Fatores precipitantes
Crianças
Adolescentes
Quadro clínico
- Desidratação que pode ser em todos os níveis;
- Diurese normal ou aumentada;
- Náuseas e vômitos;
- Hálito cetônico;
- Dor abdominal;
- Respiração acidótica;
- Letargia.
Tratamento
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:Aviso-médico
- Deve-se iniciar pelo tratamento da desidratação;
- Manutenção da hidratação com reposição contínua das perdas hídricas;
- Correção dos déficits de eletrólitos;
- Correção da Hiperglicemia
- iniciada após a primeira hidratação, inicialmente endovenosa, após glicemia < 300 mg/dl, insulina regular subcutânea, quando quadro estabilizado subcutânea NPH.
Complicações
- Hipoglicemia;
- Hipocalemia;
- Arritmias cardíacas;
- Edema cerebral, associado a altos índices de mortalidade, geralmente de 4 a 12 horas após o ínicio do tratamento. Tem como fatores de risco:
Bibliografia
- GRISI, Sandra; ESCOBAR, Ana Maria Ulhoa. Prática Pediátrica (2a. ed.). 2006.
- OLIVEIRA, Reynaldo Gomes de. Blackbook. 2000.